sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SAUDADE.



SAUDADE

Abstrata, é a palavra saudade,
que nos confunde e dói
na dor que nos aperta,
que me destrói
entre o nostálgico de outrora
e a tristeza de hoje.
Fui tão feliz, tão acarinhada,
mas hoje sou um farrapo
na berma da estrada abandonado.
Tenho amigos, estão longe
e, se falo com eles, acabamos a chorar.
A sonhar, já não tenho direito,
resta-me somente chorar.
As lágrimas, são uma revolta,
são o meu espelho da vida.
Queria estar num deserto
onde ninguém me pudesse escutar,
e o silêncio fosse a voz
que, sem saudade, me viesse libertar.


-Betinha Correia--

4 comentários:

  1. A saudade pode mesmo aprisionar.nos...
    Gostei do teu poema, é magnífico.
    Betinha, minha amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  2. È muito salutar par mim,ter um bom amigo que me entende..
    beijinhos de um bom fim de semana

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  3. Saudade é algo terrível, mas a sua poesia é boa.
    Desejo-lhe a si e sua Família
    um Feliz Natal.
    Bj.
    Irene Alves

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  4. Muito obrigada amiga
    A saudade não se pode descrever(eu estou assim)
    beijinhos e um Bom Natal

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