quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nada é mais importante que a vida.


Nada é mais importante que a vida.

Nada substitui a alegria do amor
Mesmo quando tudo aponta
para lugar nenhum
É nessas horas que tirando forças
De onde pensávamos nada mais existir,
Descobrimos o poder maravilhoso
Que há dentro de nós
E assim, apoiado nos amigos
Aqueles que sempre estão ao nosso lado
Vemos ressurgir a esperança.
Nunca desista de tentar
Nunca desista de amar
Nunca desista de ser feliz
Faz parte da vida Viver
Olhe para dentro de si mesmo
E se responda como vai Você
E se ainda assim persistir a dúvida
Saiba que sempre terá um amigo
Para lhe dar a mão
Aquele das horas incertas
Que nada lhe cobra
Mas sempre estará ao seu lado
Você faz a felicidade acontecer

(Desconheço o autor)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

LEMBRANÇA!!



LEMBRANÇA


DOS AMORES VIVIDOS,DOS DESAMORES SURGIDOS

DO FLERTE, E  DO CUPIDO.LETRAS DE CANÇOES.
FOTOS,SORRISOS,TEMPO E AMIGOS
DA COMIDA,DO CHEIRO,DA VOZ E DAS HISTORIAS.
LEMBRANÇA É CENA QUE SE REVIVE...
UM RETROCESSO LIVRE A UM ALBUM DA MEMÓRIA.

PATTY VICENSOTTI.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

TENHO TANTO SENTIMENTO!!!



Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

FERNANDO PESSOA

quarta-feira, 19 de junho de 2013

HOJE IREI Á RUA!!!

Fotografia de Jorge Mota

Hoje irei à rua. Sem partido político. Sem defender “passe livre” por não considerá-lo legítimo.

Vou à rua e estacionarei meu carro em algum lugar que tenha vaga e esta vaga esteja determinada para tal fim.

Vou à rua porque minha “cara anda pálida” demais, vendo os rostos de tantas caras que não têm mais sangue para “empalidecer”.

Vou à rua porque cansei de passar pelas ruas da capital vendo desabrigados dormindo ao relento – invisível aos olhos do governo.

Vou à rua porque cansei de passar por esquinas vendo o assustador consumo de drogas – invisível aos olhos do governo.

Vou à rua porque não acredito mais que alguém possa me representar ganhando 26 mil por mês usufruindo de benefícios que são, ambos, distantes de mim.

Vou à rua porque aqueles que deveriam me representar estão ocupados demais em negociatas, falcatruas, e apropriações indébitas – preciso afirmar, com muita ênfase, que não me representam.

Vou à rua porque a minha ajudante se envergonha nas vezes que chega a minha casa tendo que me dizer que o A.Carro não passou no horário que deveria passar. E o próximo é sempre sem horário.

Vou à rua porque o jardineiro que cuida das árvores com muito cuidado, por saber que os frutos serão distribuídos sem nenhum desperdício, se recusa a receber os benefícios com que o Governo manipula a extinção da pobreza. Ele diz que é pobre, muito pobre porque trabalha de domingo a domingo e não tem direito à saúde, escola decente para seus filhos, nem condições de aperfeiçoamento para almejar uma vida mais digna.

Vou à rua porque tenho tempo – o desemprego me favoreceu neste aspecto – para manifestar minha indignação frente a uma série de situações que fizeram de mim uma “cara pálida”, sem orgulho das transformações e  que estão destruindo a minha dignidade e me envergonhando dos possíveis questionamentos que meus netos um dia poderão me direcçionar pela inércia em não ter me posicionado frente posições e decisões que discordo.

Vou à rua sozinha. Não estou filiada  em nenhum Movimento. Vou à rua pedir por um país que talvez só exista no meu imaginário, mas entendo que para não condená-lo à imaginação, tenho, no mínimo, que apontar o que está acontecendo na direcção contrária dos meus anseios pátrios.

Entendo que eu possa convidar meus amigos. Entendo que meus amigos tenham direito pleno de recusar o meu convite.



Fernando Moreno

segunda-feira, 10 de junho de 2013

ILUSÕES.....

ILUSÕES - 
Como o poeta que escreve na areia,
Versos que o mar encobre sem demora,
Como o forte raio que o céu braseia,
Clareando o espaço e indo logo embora,

Como a vela branca que dança e ondeia,
Desaparecendo, oceano afora,
Tal qual arco-íris que no olhar tonteia,
E em breve instante, se esvai e descolora.

As ilusões são sempre desse jeito,
Ficam breve tempo e depois se soltam.
As esperanças tomam e enchem o peito,

E os nossos sonhos, protegem e escoltam.
Mas sem que ninguém possa entender direito,
Vão-se quase sempre e nunca mais voltam.

DOCES LEMBRANÇAS
Tuas mais gratas, intensas ilusões,
São também gratas, às minhas memórias,
Foram produtos dos nossos corações,
Tantas andanças, assim, tantas histórias...

Mas com descrença, parece que tu dizes,
"Tudo é efêmero... se esvai e morre..."
Mas veja, ficarão lindos matizes,
De uma saudade que vem e nos socorre.

O que me alenta tanto, tanto a alma,
É este passado bom de relembrar...
Tudo se vai... mas vem tão doce calma,

Por saber quanto soubemos nós amar.
Seria inútil, quando a dor se espalma,
Não ter lembranças para recordar...
 
Jenário de Fátima