quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SONETO DO AMIGO

Soneto do Amigo


Enfim, depois de tanto erro passado
Retaliações
Tanto perigo!
Eis que ressurge noutro, o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano. 
O amigo:
Um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Viniciu de Moraes



4 comentários:

  1. Este poema do Vinicius é mesmo interessante.
    Betinha, querida amiga, tem um bom resto de semana.
    Beijo.

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  2. EFECTIVAMENTE É ISSO MESMO!!
    MUITO OBRIGADA PELA TUA PASSAGEM NO MEU CANTINHO.
    UM BEIJINHO AMIGO

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  3. Um lindo soneto ,um amigo verdadeiro coisa rara mas que ainda existe ,muitos beijinhos Betinha

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  4. Olá amigo Emanuel
    Os amigos é um grupo em vias de extenção!
    Um belissimo dia e beijinhos

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