Soneto a quatro-mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado Tudo que fala em mim de amor foi dito Do nada em mim o amor fez o infinito Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado Tão fácil para amar fiquei proscrito Cada voto que fiz ergueu-se em grito Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse Nesse meu pobre coração humano Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano Melhor fora que desse e recebesse Para viver da vida o amor sem dano.
Vinícius de Moraes |
Muito lindo Betinha ,que o amor seja uma constante da vida ,muitos beijinhos
ResponderEliminarObrigada meu amigo Emanuel
EliminarTeremos de fazer do amor,amizade,paixão,uma constante das nossa vidas
beijinhos
Um magnífico soneto de amor.
ResponderEliminarBelíssima escolha, como sempre.
Betinha, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Hoje vim te convidar a visitar o FOLHAS DE OUTONO através do Poema LENTES DO MEU OLHAR!
ResponderEliminarQue pode ser considerado uma arte,mas que na realidade revela o movimento que tem o teu olhar.
Peço desculpas por não poder deixar comentário,mas te espero lá para falar de vida e de lente que faz reinar a beleza da luz ...
bjs e até minha volta recuperada !
Boa tarde Severa Cabral
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita.
irei certamente.
bjinho
Meu amigo Nilson.
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras,vindo de ti ,considero um elogio!!
Beijinho e bom domingo