Teus poros exalam o fumo
Do lar dos deuses de onde vieste.
Rompante de espuma e de lume
És sol quadrúpede ou mar equestre?
Desfilando derramas o ouro
Do teu rio inacabável,
Desmedido relâmpago louro
De um deus equídeo possante e frágil.
Tudo existiu para que fosses
No contraluz desta madrugada
Mitológica proporção perfeita
Em purpúrea bruma recortada.
Pois que te é divino mister
Humanos olhos extasiar
A dúvida é só perceber
Se vieste do sol ou do mar.
Natália Correia
Poesia Completa
Inéditos 1985/90
Publicações Dom Quixote
1999
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Olá Betinha.Muito poucas vezes leio poesia de Natália Correia,e cada vez mais precisamos de palavras interventivas para alguns acordarem.
ResponderEliminarUm beijinho
Olá miguxa!
ResponderEliminarÈ uma realidade!
Eu vou lendo,sempre que posso,de tudo um pouco.
Obrigada pelo carinho.
beijinho.
Olá Betinha! Entrei em teu blog e fiquei fascinada por esta poesia de Natália correia e o cavalo que é lindo :)
ResponderEliminarSe quiseres visita-me em meu blog e serás Bem vinda!
Bom fim de semana,beijo
Carla Granja
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/
Olá Carla!
ResponderEliminarClaro que sim!
Irei com todo o gosto.
Adoro cavalos e foi mesmo esta poesia, que eu achei justa postar.
Bom fim de semana e muito obrigada.