Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca' |
Olá Betinha.Adoro Alexandre O'Neill,este poema é maravilhoso as palavras sempre presentes que fazem despertar sentimentos e emoções.
ResponderEliminarBeijinhos
Ola amiga
ResponderEliminarCuriosamente é um poema que me diz tudo,por isso eu algumas vezes tenho a tentação de o repetir!!
Logo, pelo inicio do poema,fico uma apaixonada,è a realidade!
Obrigada beijinhos