segunda-feira, 21 de maio de 2018

O MEU PAÍS....


O MEU PAÍS
Dói-me no peito o meu país,
a terra sem pão, ao abandono
o mar cinzento de lágrimas e sal
impiedoso tempo que secou
as fontes ancestrais de Portugal.
Povo agrilhoado, pátria doente.
Não há maior dor do que sofrer
a angústia de não saber
se há vida para além deste presente.
Barco encalhado nas arribas da dor
voltarás a levantar o mastro
e a vencer o novo adamastor?
Recolha Poética (1954-2017)
António Arnaut | Penela, Cumeeira, 28 de janeiro de 1936 – Coimbra, Santo António dos Olivais, 21 de maio de 2018 
PAZ Á SUA ALMA!!!

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