“Tu que dormes a noite na calçada de relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento És meu irmão amigo És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume E sofres o Natal da solidão sem um queixume És meu irmão amigo És meu irmão
Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar Tu que inventas bonecas e combóios de luar E mentes ao teu filho por não os poderes comprar És meu irmão amigo És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei És meu irmão amigo És meu irmão
Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher (José Carlos Ary dos Santos, “Quando um homem quiser”) |
Boa tarde. Admirando a beleza do seu poema, simplesmente doce e maravilhoso, passando também, para desejar um ANO NOVO de 2018, muito feliz, extensivo a família e amigos..
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hoje: * Embriaga-me nas tuas Emoções *
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Continuação de boa festas.
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Tantas vezes querida amiga dizemos o Natal é todos os dias e é verdade ,temos que acima de tudo nos doarmos ao outro nosso irmão que tantas vezes sofre sozinho as angústias da vida ,muitos beijinhos no coração querida amiga.
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ResponderEliminarPassando, vendo, lendo, elogiando o seu bonito blogue e as suas publicações poéticas e não só, anunciando:
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Tema: *Geladas gotas na dor da separação*
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Que o Ano Novo de 2018, entre na sua vida pela porta do coração, trazendo: Saúde, Paz, Fraternidade, Amor, Gosto pela Partilha.
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FELIZ ANO NOVO