sábado, 10 de setembro de 2016

SONETO PRESENTE.



Soneto presente
Não me digam mais nada senão morro
aqui neste lugar dentro de mim
a terra de onde venho é onde moro
o lugar de que sou é estar aqui.

Não me digam mais nada senão falo
e eu não posso dizer eu estou de pé.
De pé como um poeta ou um cavalo
de pé como quem deve estar quem é.
Aqui ninguém me diz quando me vendo
a não ser os que eu amo os que eu entendo
os que podem ser tanto como eu.
Aqui ninguém me põe a pata em cima
porque é de baixo que me vem acima
a força do lugar que fôr o meu
José Carlos Ary dos Santos

1 comentário:

  1. Peço desculpa pelo atraso mas infelizmente o meu pc avariou ,muito belo este momento de poesia, beijinhos querida amiga

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