sábado, 29 de setembro de 2012

Da verdade do amor

Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito

pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados

não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor

José Tolentino Mendonça, in "Baldios"

4 comentários:

  1. Gostei do poema. Peço desculpa se não venho
    com a frequência que merecia.Acontece que
    tenho muitos seguidores e por ordem médica
    não posso estar mtº. tempo no PC, assim é mais
    difícil mas vou tentando, porque gosto muito
    dos amigos e dos blogues.
    Bj.
    Irene Alves

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  2. Amiga.
    Não têm que pedir desculpa,de modo algum!
    Muito obrigada pela visita.
    Espero que e não seja nada de grave,ok?
    Xi-coração

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  3. Como a vida tambem o amor e feito de momentos ,cabe a cada um de nos lutar todos os dias para que a alegria seja uma permanencia na nossa vida ,beijo

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  4. Pois amigo emanuel,nesse ponto,já não estarei totalmente de acordo.
    Há quem lute uma vida inteira e...e... só leve...desgostos.
    vamos vivendo da teoria!!!
    beijitos e obrigada

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