Miguel Torga*
Vem! Adormece encostada a este braço Mais débil do que o teu. Entrega-te despida Nas mãos de um homem solitário Que a maldição não deixa Que possa nem sequer lutar por ti. Vem, Sem que eu te chame, ou te prometa a vida. E sente que ninguém, No descampado deste mundo, tem A alma mais guardada e protegida
(*) In "Poesia Completa"
Painting by Andrius Kovelinas
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Ter alguém pra se sentir protegido... deve ser muito bom.
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua passagem
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