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Vou fazer uma seresta,
Moderninha como quê,
Misturar os tratamentos,
Juntar o tú com você,
Eu não quero que me chamem,
Um boêmio demodê.
Com acordes dissonantes,
Sem marquise e sem calçada,
Sem culto de mulher amada,
Na penumbra do balcão,
Seresta ultra moderna,
Sem viola e violão.
Minha seresta,
Não terá pinga na rua,
Não terá luar nem lua,
E nem lampião de gás,
Porque a lua,
Nesses tempos agitados
Já não é dos namorados,
Romantismo não tem mais.
Minha seresta,
Nesta era espacial,
Vai se tornar imortal,
Na voz daquele ou daquela,
Minha seresta,
Vai ganhar placa de bronze,
Pois nem mesmo apolo onze,
É mais moderno que ela.
(Nelson Gonçalves)
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Boémio Demodê
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Soberbo querida amiga Betinha ,um lindo fim de semana com muito amor no coraçao ,beijinhos
ResponderEliminarObrigada Emanuell
EliminarUm bom fim de semana
beijinhos