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com as mãos e os beijos.
Eu morei em ti e em ti meus versos
procuraram voz e abrigo.
E em ti guardei meu fogo e meu desejo.
Construí a minha casa.
Porém não sei já das tuas mãos.
Os teus lábios perderam-se
entre palavras duras e precisas
que tornaram a tua boca fria
e a minha boca triste como
um cemitério de beijos.
Mas recordo a sede unindo as nossas bocas
mordendo o fruto das manhãs proibidas
quando as nossas mãos surgiam por detrás
de tudo para saudar o vento.
E vejo teu corpo perfumando a erva
e os teus cabelos soltando revoadas de pássaros
que agora se recolhem, quando a noite se move,
nesta casa de versos onde guardo o teu nome."
Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'
Eu morei em ti e em ti meus versos
procuraram voz e abrigo.
E em ti guardei meu fogo e meu desejo.
Construí a minha casa.
Porém não sei já das tuas mãos.
Os teus lábios perderam-se
entre palavras duras e precisas
que tornaram a tua boca fria
e a minha boca triste como
um cemitério de beijos.
Mas recordo a sede unindo as nossas bocas
mordendo o fruto das manhãs proibidas
quando as nossas mãos surgiam por detrás
de tudo para saudar o vento.
E vejo teu corpo perfumando a erva
e os teus cabelos soltando revoadas de pássaros
que agora se recolhem, quando a noite se move,
nesta casa de versos onde guardo o teu nome."
Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'
Magnífica escolha poética.
ResponderEliminarGosto do Joaquim Pessoa.
Betinha, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Boa Noite Nilson.
ResponderEliminarGosto deste poeta e achei o poema lindo!
Muito Obrigada pela tua passagem(nesta margem)
Igualmente um bom fim de semana
Beijinho
Que a poesia de Joaquim Pessoa nos encante com o a serenidade das suas palavras,beijo Betinha bom começo de semana
ResponderEliminarAssim penso tbm
ResponderEliminarMuito obrigada pela simpatica visita
beijinhos e uma boa semana