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Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento Etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algũa cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
Belo soneto amiga ,eu ainda nao perdi a minha alma,
ResponderEliminarapesar das circunstancia da vida, consegui ganhar e perder,mas a minha alma permanece intacta ,beijo Betinha
Camões um poeta que orgulha Portugal.
ResponderEliminarVenho desejar a si e sua Família
um Feliz Natal.
Bj.
Irene Alves
UM POETA QUE GRITOU PORTUGAL NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO
ResponderEliminarHOJE,CHORARIA A SUA PÁTRIA AMADA!!
OBRIGADA E IGUALMENTE DESEJO O MESMO,
BEIJINPOS
OLÁ AMIGO EMANUEL.
ResponderEliminarO PERDER A ALMA É SOMENTE UMA "METÁFORA"
A ALMA VAMOS PERDENDO,AO LONGO DA VIDA,QUER SE QUEIRA OU NAO!
BJINHO AMIGO E OBRIGADA PELA VISITA
Esse soneto de Camões é de uma magnitude que dispensa comentários. Meu beijo.
ResponderEliminarMUito obrigada amigo Jota
ResponderEliminarbeijinhos