Falo de ti às pedras das estradas,
E ao sol que e louro como o teu olhar,
Falo ao rio, que desdobra a faiscar,
Vestidos de princesas e de fadas;
Falo às gaivotas de asas desdobradas,
Lembrando lenços brancos a acenar,
E aos mastros que apunhalam o luar
Na solidão das noites consteladas;
Digo os anseios, os sonhos, os desejos
Donde a tua alma, tonta de vitória,
Levanta ao céu a torre dos meus beijos!
E os meus gritos de amor, cruzando o espaço,
Sobre os brocados fúlgidos da glória,
São astros que me tombam do regaço!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
E ao sol que e louro como o teu olhar,
Falo ao rio, que desdobra a faiscar,
Vestidos de princesas e de fadas;
Falo às gaivotas de asas desdobradas,
Lembrando lenços brancos a acenar,
E aos mastros que apunhalam o luar
Na solidão das noites consteladas;
Digo os anseios, os sonhos, os desejos
Donde a tua alma, tonta de vitória,
Levanta ao céu a torre dos meus beijos!
E os meus gritos de amor, cruzando o espaço,
Sobre os brocados fúlgidos da glória,
São astros que me tombam do regaço!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Querida amiga Betinha adoro a Florbela Espanca ,simplesmente um belissimo momento ,muitos beijinhos no coraçao.
ResponderEliminarOLÁ MEU AMIGO
EliminarSIM TBM GOSTO MUITO DELA.
BEIJIHOS E OBRIGADA
Mais um grande poema da Florbela.
ResponderEliminarUma boa escolha, portanto.
Tem uma boa semana, querida amiga Betinha.
Beijo.
OLÁ AMIGO NILSON.
ResponderEliminarOBRIGADA PELA TUA OPINIÃO
UMA BOA SEMANA TBM PARA TI,MEU AMIGO.
BEIJO,