Perdi os Meus Fantásticos CastelosPerdi meus fantásticos castelos Como névoa distante que se esfuma... Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los: Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos Que se afundaram sobre um mar de bruma... - Tantos escolhos! Quem podia vê-los? – Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel, A minha cota de aço, o meu corcel, Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas... Sobre o meu coração pesam montanhas... Olho assombrada as minhas mãos vazias... |
Uma belíssima escolha poética.
ResponderEliminarAdoro a poesia da Florbela.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Betinha.
Beijo.
Adoro Florbela,nem acredito ainda hoje fui a fnac comprar o livro dela de sonetos ,muitos beijinhos querida amiga Betinha .
ResponderEliminarDesconhecia este poema de Florbela Espanca.
ResponderEliminarTrágico, nostálgico como todos os que se lhe atribuem. Uma emotividade à flor da pele.
Parabéns pela escolha !
Ana