As tuas mãos tem grossas veias como cordas azuis sobre um fundo de manchas já cor de terra — como são belas as tuas mãos — pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram na nobre cólera dos justos...
Porque há nas tuas mãos, meu velho pai, essa beleza que se chama simplesmente vida. E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços da tua cadeira predileta, uma luz parece vir de dentro delas...
Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente, vieste alimentando na terrível solidão do mundo, como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento? Ah, Como os fizeste arder, fulgir, com o milagre das tuas mãos.
E é, ainda, a vida que transfigura das tuas mãos nodosas... essa chama de vida — que transcende a própria vida... e que os Anjos, um dia, chamarão de alma...
(Mario Quintana)
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Linda homenagem ao seu pai querida amiga ,desejo-lhe um lindo fim de semana com muita paz e amor no coraçao ,muitos beijinhos Betinha
ResponderEliminarAMIGO EMANUEL.
EliminarFALECEU JÁ HÁ 20 ANOS E MINHA AVÓ SEMPRE VESTIU OS BABABEIROS AOS 5 FILHO PARA O INFANTÁRIO.TENHO UMA ENORME ,NA MINHA SALA,QUE É O MEU ORGULHO.,COMO SEMPRE FOI EM VIDA.UM ABRAÇO
A escolha do poema foi perfeita para a homenagem que prestaste ao teu pai.
ResponderEliminarTem um bom domingo e uma boa semana, querida amiga Betinha.
Beijo.
OBRIGADA AMIGO NILSON
ResponderEliminarA SAUDADE CONTINUA MAS EM BREVE,TALVEZ VÁ TER COM ELES!
UMA BOA SEMANA MEU AMIGO.
UM BEIJO