As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade
MANUEL ALEGRE.
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Maos que tanto dao e que tanto tiram ao ser humano ,belo poema querida Betinha ,muitos beijinhos e muito obrigado pelas suas palavras que tanto admiro e estimo .
ResponderEliminarCarissìmo Emanuel.
EliminarPosso ser a tia Beta,como me chamam os sobrinho e primos?
Eu é que agradeço a simpatia do meu sobrinho,sabe de onde sou,de S.Romao /Serra da Estrela,e estudei uma grd parte no ex colegio de SEia.Tenho muitos bons amigos de Loriga.o Mundo é pequeno,beijinho da tia beta.....rrrsrsrsrr
Um poema fabuloso.
ResponderEliminarUma boa escolha, portanto.
Betinha, tem um bom fim-de-semana.
Beijo.
Meu dedicado amigo..
ResponderEliminarA gente não quer,mas a revolta é tanta que procura em poemas de pessoas que viveram no sangue
a traição,È UM DESABAFO....
Beijinho e bom domingo,amigo Nilson
Betinha, querida amiga, passei aqui apenas para te desejar uma boa Páscoa.
ResponderEliminarBeijo.
Obrigada bom amigo.
Eliminarbeijo