quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
e recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.
PENÉPOLE
David Mourão-Ferreira
Belissimo amiga Betinha ,parabens pela excelente escolha beijinhos
ResponderEliminarObgrigada ,beijinhos tbm amigo.
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