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Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.
E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.
Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa
Obrigada pela sua visita. Volte sempre.
ResponderEliminarTambém gostei muito do seu blog, partilhamos um gosto, a poesia :-)
Voltarei com certeza!
Beijos dos meus...
Boa tarde.
ResponderEliminarEu é que agradeço.
De quando em vez dá-me para passear...por ali e acolá!
Certamente voltarei e deixo-lhe o link do meu outro blogue,que nada têm a ver com este.
Beijinhos