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Eu sou essa pessoa a quem o vento chama,
a que não se recusa a esse final convite,
em máquinas de adeus, sem tentação de volta.
Todo horizonte é um vasto sopro de incerteza:
Eu sou essa pessoa a quem o vento leva:
já de horizontes libertada, mas sozinha.
Se a Beleza sonhada é maior que a vivente,
dizei-me: não quereis ou não sabeis ser sonho?
Eu sou essa pessoa a quem o vento rasga.
Pelos mundos do vento em meus cílios guardadas
vão as medidas que separam os abraços.
Eu sou essa pessoa a quem o vento ensina:
- Agora és livre, se ainda recordas
CECÍLIA MEIRELES
Olá Betinha! Sabe bem desabafar como diz o poeta,mas nem todos percebem o nosso intimo e porque o fazemos.
ResponderEliminarBeijinho
Exactamente amiga!
ResponderEliminarBeijinho e muito obrigada pela tua simpática visita.